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"Onde estejas e por onde passes, sempre que possível, deixa algum sinal de paz e luz para aqueles irmãos que estão vindo na retaguarda, a fim de que não se percam do rumo certo." - Emmanuel

quarta-feira, 29 de maio de 2019

LEI DE CAUSA E EFEITO

"Na patogênese da alienação mental, sob qualquer aspecto em que se apresente, sempre defrontaremos um Espírito falido em si mesmo, excruciando-se sob a injunção reparadora, de que não se pode deslindar, senão mediante o cumprimento da justa pena a que se submete pelo processo da evolução.

As Soberanas Leis, que mantêm o equilíbrio da vida, não podem, em hipótese alguma, sofrer defraudações, sem que se estabeleçam critérios automáticos de recomposição, em cujo mister se envolvem os que agem com desregramento ou imprevidência.

Sintetizadas na lei de amor, que é a lei natural fomentadora da própria vida, toda criatura traz o gérmen, a noção do bem e do mal, em cuja vivência programa o céu ou o inferno e aos quais se vincula, nascendo as matrizes das alegrias ou das dores, que passam a constituir-lhe o modus vivendi do futuro, atividade essa pela qual ascende ou recupera os prejuízos que se impôs.

Não há, nesse Estatuto, nenhum regime de exceção, em que alguém goze de benção especial, tampouco de qualquer premeditada punição.

Programado para a ventura, o Espírito não prescinde das experiências que o promovem, nele modelando o querubim, embora, quando tomba nos gravames da marcha, possa parecer um malfadado "satanás", que a luta desvestirá da armadura perniciosa que o estrangula, fazendo que liberte a essência divina que nele vige, inalterada.

Quem elege a paisagem pestilencial, nela encontra motivos de êxtase, tanto quanto aquele que ama a estesia penetra-se de beleza , na contemplação de um raio de Sol ou de uma flor, inundando-se de silêncio íntimo para escutar a musicalidade sublime da Vida.

Não existe, portanto, uma dor única, na alma humana, que não proceda do próprio comportamento, sendo mais grave o deslize que se apóia na razão, no discernimento capaz de distinguir, na escala de valores, as balizas demarcatórias da responsabilidade que elege a ação edificante ou comprometedora...

Só Jesus viveu a problemática da aflição imerecida, a fim de lecionar coragem, resignação, humildade e valor ante o sofrimento. Ele, que era Justo, de modo que ninguém se exacerbe ou desvarie ao expungir as penas a que faz jus.”

Autor: Manoel Philomeno de Miranda
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Nas Fronteiras da Loucura

Fonte:
http://www.oespiritismo.com.br

Extraído de: http://espirito-de-cura.blogspot.com

segunda-feira, 27 de maio de 2019

ILUMINAÇÃO DE CONSCIÊNCIAS

Natanael Ben Elias, o paralítico de Cafarnaum, acabara de ser completamente curado por Jesus, voltando a andar. 

Todos estavam em festa, exceto o Mestre, que meditava seriamente. 

Simão, buscando romper o silêncio de Jesus, então pergunta: 

Por que dizes que não Te compreendemos, Rabi? Estamos todos tão felizes! 

Simão, neste momento, enquanto consideras o Reino de Deus pelo que viste, Natanael, com alegria infantil, comenta o acontecimento entre amigos embriagados e mulheres infelizes. 

Outros que recobraram o ânimo ou recuperaram a voz, entre exclamações de contentamento, precipitam-se nos despenhadeiros da insensatez, acarretando novos desequilíbrios, desta vez, irreversíveis. 

Não creias que a Boa Nova traga alegrias superficiais, dessas que o desencanto e o sofrimento facilmente apagam. 

O Filho do Homem, por isso mesmo, não é um remendão irresponsável, que sobre tecidos velhos e gastos costura pedaços novos, danificando mais a parte rasgada com um dilaceramento maior. 

A mensagem do Reino, mais do que uma promessa para o futuro, é uma realidade para o presente.

Penetra o íntimo e dignifica, desvelando os painéis da vida em deslumbrantes cores... 

Eu sei, porém, que Me não podeis entender, tu e eles, por enquanto. E assim será por algum tempo. 

Mais tarde, quando a dor produzir amadurecimento maior nos Espíritos, Eu enviarei alguém em Meu nome para dar prosseguimento ao serviço de iluminação de consciências. 

As sepulturas quebrarão o silêncio que guardam e vozes, em toda parte, clamarão, lecionando esperanças sob os auspícios de mil consolações. 

Séculos se passaram depois destes dizeres preciosos. 

A dor amadureceu muitos corações desnorteados, e novamente a Humanidade suplicou a Jesus pela cura de suas mazelas. 

Os sepulcros foram rompidos. O silêncio dos aparentemente mortos foi quebrado, e os descobrimos vivos, imortais e reluzentes. 

Sim, as estrelas caíram dos céus. Estrelas de primeira grandeza espiritual se uniram em uma constelação admirável, e voltaram seu feixe de luz poderoso para a Terra. 

Os Espíritos falaram, ensinaram, provaram que a vida futura prometida por Jesus é real. 

A iluminação de consciências, proposta por Jesus, ganhou uma dimensão nova e maior. 

A mensagem do Cristo se faz novamente presente como uma proposta para o presente, para a renovação imediata, urgente. 

Na grande transição que o planeta atravessa, são eles, os Missionários do Mestre, que semeiam a verdade em todos os povos. 

O amor volta a tomar seu lugar de evidência, nas propostas elevadas que são apresentadas aqui e acolá. 

Atiramos as roupas velhas no tempo, e vestimos a roupagem do ESPIRITISMO, entendendo que a vida do Espírito, esta sim, é a verdadeira. 

O Consolador - o Espiritismo - já está entre nós... Escutemo-Lo!

Autor: Amélia Rodrigues
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Primícias do Reino


sábado, 25 de maio de 2019

PÃO, OURO E AMOR

Aquele diz: — Isto é meu. Outro afirma: Guardo o que me pertence.

Entretanto, só Deus é o legítimo Senhor de Tudo.

Rejubilas-te com a nutrição... Contudo foi Ele que promoveu a sustentação da semente para que a semente convertida em pão, te assegure o equilíbrio.

Orgulhas-te do dinheiro que te garante a aquisição das utilidades imprescindíveis à segurança e ao conforto... no entanto, foi Ele, quem te angariou indiretamente os recursos preciosos para que te não faltassem saúde e raciocínio, disposição e inteligência na tarefa em que te sorri a fortuna.

Regozijas-te com o lar... Todavia, foi Ele quem te situou nos braços maternais que te acalentaram os vagidos primeiros, aproximando-te dos afetos que te enriquecem os dias.

Lembra-te de Deus, o Todo Misericordioso que nos confia os tesouros da existência, a fim de que aprendamos a buscar-Lhe o Paterno Seio...

E reparte com teu irmão do caminho os talentos que Ele te empresta, na certeza de que somente ao preço da FRATERNIDADE INFATIGÁVEL E PURA, subirás para a Glória Divina, em que Deus te reserva a imortalidade da vida, entre as fulgurações da Sabedoria Imperecível e as bênçãos do Amor Eterno.

Autor: Scheilla
Psicografia de Chico Xavier

sexta-feira, 24 de maio de 2019

quinta-feira, 23 de maio de 2019

MUDANÇA DE RUMO

Quando nos preparamos para a esta vida voltar, expectativas, promessas, acertos nos envolvem, nos estimulam, nos enchem de certezas.

Quando aqui chegamos e a nossa luta se inicia, iniciam-se também o nosso livre arbítrio, os nossos temores, as incertezas e, principalmente, o acomodamento à rotina, aos costumes, à vivência falha e cheia de ilusões que por nós espera, aqui na Terra.

Então, tudo a que nos propusemos, começa a ruir, a se complicar. Vivemos o nosso dia-a-dia como pessoas sem passado, sem compromissos, almejando sempre um futuro brilhante, feliz e, se possível, com grandes realizações emocionais, financeiras e profissionais.

Então, esta falta de cumprimento dos princípios a que nos propusemos, leva o nosso planeta ao desequilíbrio.

Violência, irmãos lutando entre si por divergências religiosas, apropriação de espaços, conquistas, poder em nome de leis absurdas, criadas pelo homem sem nenhum discernimento, ou somente com uma pequena dose de inspiração ou intuição do amor de Deus.

Falhamos, falhamos sempre. Ao acertarmos a nossa vinda, ao não cumprirmos o acertado e ao contribuirmos para o caos que se instala entre nós.

Que podemos esperar então na nossa volta ao mundo espiritual? Que conseqüências teremos que enfrentar? Quais serão as oportunidades de um retorno mais feliz, menos sofrido? Nada, nenhuma.

Reflitamos. Aproveitemos, nós que temos o conhecimento e o apoio da espiritualidade. Trabalhemos, reformemo-nos, cresçamos, equilibremo-nos enquanto encarnados para um mundo melhor.

Autor: Um Irmão de Luz
Psicografia de Chico Xavier

quarta-feira, 22 de maio de 2019

COMPORTAMENTO E VIDA

Autor: Manoel Philomeno de Miranda (espírito)

O fatalismo biológico, estabelecido mediante as conquistas pessoais de cada indivíduo, não é definitivo em relação à data da sua morte.

A longevidade como a brevidade da existência corporal, embora façam parte do programa adrede estabelecido para cada homem, alteram-se para menos ou para mais, de acordo com o seu comportamento e do contributo que oferece à aparelhagem orgânica para a sua preservação ou desgaste.

Necessitando de um período de tempo em cada existência física para realizar a aprendizagem evolutiva em cujo curso está inscrito, o Espírito tem meios para abreviar-lhe ou ampliar-lhe o ciclo, mediante os recursos de que dispõe e são facultados a todos.

É óbvio que o estróina desperdiça maior quota de energias, impondo sobrecargas desnecessárias aos equipamentos fisiológicos, do que o indivíduo prudente.

As ocorrências que lhes sucedam têm as suas causas no comportamento que se permitem.

Igualmente, a forma de desencarnar, sem fugir ao impositivo do destino que é de construção pessoal, resulta das experiências que são vividas.

O homem imprevidente e precipitado, desrespeitador dos códigos de lei estabelecidos, toma-se fácil presa de infaustos acontecimentos, que ele mesmo se propicia como efeito da conduta arbitrária a que se entrega.

Acidentes, homicídios, intoxicações, desastres de vários tipos que arrebatam vidas, resultam da imprevidência, da irresponsabilidade, do orgulho dos que lhes são vitimas, na maioria das vezes e no maior número de acontecimentos.

Devendo aplicar a inteligência e a bondade como norma de conduta habitual, grande parte das criaturas prefere a arrogância, a discussão acesa, o desrespeito ao dever, a negligência, tornando-se, afinal, vitimas de si mesmas, suicidas indiretas.

Nos autocídios de ação prolongada ou imediata, a responsabilidade é total daqueles que tomam a decisão infeliz e a levam a cabo, inspirados ou não por Entidades perversas com as quais sintonizam. Derrapando em comportamentos pessimistas a que se aferram, a atitudes agressivas nas quais se comprazem, na fixação de idéias tormentosas em que se demoram, em ambições desenfreadas e rebeldia sistemática, a etapa final, infelizmente, não pode ser outra. Com o gesto que supõem de libertação, tombam, por largos anos de dor, em mais cruel processo de recuperação e desespero, para que aprendam disciplina e submissão contra as quais antes se rebelaram. Depreende-se, portanto, que o comportamento do homem a todo instante contribui de maneira rigorosa para a programação da sua vida.

São de duas classes as causas que influem na sua existência, dentro do determinismo da evolução humana: as próximas, desta reencarnação, na qual se movimenta, e as remotas, que procedem das ações pretéritas. Estas últimas estabeleceram já os impositivos de reparação a que o indivíduo não pode fugir, amenizando-os ou vencendo-os através de atuais ações do rumor, que promovem quem as vitaliza e aquele a quem são dedicadas. As primeiras, no entanto, as da presente existência, vão gerando novos compromissos que, se negativos, podem ser atenuados de imediato por meio de atitudes opostas, e, se positivos, ampliados na sua aplicação.

O tabagismo, o alcoolismo, a toxicomania, a sexolatria, a glutonaria, entre outros fatores dissolventes e destrutivos, são de livre opção anual, não incursos no processo educativo de ninguém. Quem, a qualquer deles se vincula, padecer-lhe-á, inexoravelmente, o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.

O tabagismo responde por cárceres de várias procedências, na língua, na boca, na laringe, por inúmeras afecções e enfermidades respiratórias, destacando-se o terrível enfisema pulmonar.

Todo aquele que se lhe submete à dependência viciosa, está incurso, espontaneamente, nessa fatalidade destruidora, que não estava no seu programa e foi colocada por imprevidência ou presunção.

O alcoolismo é gerador de distúrbios orgânicos e psíquicos de inomináveis conseqüências, gerando desgraças que, de forma nenhuma deveriam suceder. É ele o desencadeador da loucura, da depressão ou da agressividade, na área psíquica, sendo o responsável por distúrbios gástricos, renais e, principalmente, pela irreversível cirrose hepática. Seja através da aguardente popular ou do whisky elegante, a alcoolofilia dízima multidões que se lhe entregam espontaneamente.

A toxicomania desarticula as sutis engrenagens da mente e desagrega as moléculas do metabolismo orgânico, lesando vários órgãos e alucinando todos quantos se comprazem nas ilusões mórbidas que dizem viver, não obstante de breve duração. Iniciada a dependência que se fez espontânea, desdobrara-se à frente longos anos, numa e noutra reencarnação, para que sejam reparados todos os danos que poderiam ter sido evitados quase sem esforço.

A sexolatria gera distonias emocionais, por conduzir o indivíduo ao reduto das sensações primitivas, mantendo-os nas áreas do gozo insaciável, que o leva à exaustão, a terríveis frustrações na terceira idade, se a alcança, e a depressões sem conta pelo descalabro que desorganiza o corpo e perturba a mente. Além desses, são criados campos de dificuldade afetiva, de responsabilidade emocional com os parceiros utilizados, estabelecendo-se compromissos desditosos para o futuro.

A glutoneria, além de deformar a organização física, é agente de males que sobrecarregam o corpo produzindo contínuas distinções gastrointestinais, dispepsias, acidez, ulcerações, alienando o homem que vive para comer, quando deveria, com equilíbrio, comer para viver.

São muitos os agentes dos infortúnios para o homem, que ele aceita no seu comportamento, afetando-lhe a vida.

Entretanto, através de outras atitudes e conduta poderia preservá-la, prolongá-la, dar-lhe beleza, propiciando-lhe harmonia e felicidade.

Além de atingir aquele que elege esta ou aquela maneira de agir, os resultados alcançam os descendentes que, através das heranças transmissíveis, conforme as suas necessidades evolutivas, as experimentarão.

O comportamento do Espírito, no corpo ou fora dele, é responsável pela vida, contribuindo de maneira eficaz na sua programática, igualmente interferindo na conduta do grupo em que se movimenta e onde atua, como dos descendentes que de alguma forma se lhe vinculam.

As ações corretas prolongam a existência do corpo e promovem o equilíbrio da mente, enquanto as atribuladas e agressivas produzem o inverso.

Nunca será demasiado repetir-se que, assim como o homem pensa e age, edificará a sua existência, vivendo-a de conformidade com o comportamento elegido.

Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Temas da Vida e da Morte

segunda-feira, 20 de maio de 2019

MEU CORAÇÃO É UMA ESTRELA

"O lírio que floresce no lodo é uma estrela de Deus que brilhando no charco, jamais se contamina."

Meu coração é uma estrela, e eu fui criado para o bem e para a luz!...

Não fui criado para o mal, nem para a corrupção.

Não recebi uma alma para transfigurá-la em espectro do lodo.

Não fui feito para o vício e a degradação.

Meu corpo é santuário sagrado criado para a exteriorização do amor e da luz.

Meus sentimentos são pérolas que não devo dividir com a imundície.

Meu pensamento é matéria sutil que devo dirigir para as criações superiores.

Minha vontade é alavanca que deseja meu Deus me projete no rumo da paz e da glória.

Situou-me Ele no mundo para que eu me livre do animal que ainda sou e não que o perpetue em mim.

Preparou-me Ele o espírito para a perfeição da angelitude e não para a degradação infamante da forma.

Soprou-me na mente o progresso e não o gelo da estagnação.

Portanto, estou no mundo em aprendizado e não em escravidão; em busca da luz e não das trevas; forjando a sublimação e não o retrocesso.

Situa-me, Senhor, dentro desta verdade, e me ampara os caminhos para que eu não ceda às tentações do mundo.

Que eu sirva quanto esteja em mim servir; que eu ame quanto possa; que estenda as mãos e ampare sempre; que esteja próximo quando necessitado; que eu caminhe distribuindo o melhor de mim; que possam contar comigo todos os irmãos do mundo, mas te peço Pai: não permite que eu me iluda, me vicie e me perca nele, por ingenuidade ou invigilância, e assim, cego, equivocadamente substitua valores e me afaste de Ti, cada vez mais, para meu próprio prejuízo e infelicidade!...

Assim seja!

Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 16 de maio de 2019

A *PERSEVERANÇA* NO *BEM* - ANDRÉ LUIZ



Para Refletir:

O ensino moral do Cristo é o terreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças.

André Luiz

Extraído de: https://espirito-de-cura.blogspot.com

quarta-feira, 15 de maio de 2019

DEIXA QUE *BRILHE* O *SOL* EM TI - JOANNA DE ÂNGELIS


Para Refletir:

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Joanna de Ângelis

☼ Into the light ☼

CASAMENTO E DIVÓRCIO

Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais. 

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação. 

Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas. 

Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão. 

Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência. 

Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício. 

O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito. 

Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas. 

Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar. 

Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam. 

Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus. 

Autor: André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira. Do livro: Sol nas Almas

sábado, 11 de maio de 2019

ESPÍRITAS

Aos espíritas cumpre a grande tarefa de viver o amor. 

Aos espíritas está destinada a grande tarefa de exemplificar o amor em atos, não em palavras. Através da ação por intermédio da vivência, porque o mundo está cansado de ouvir, mas necessitado de estímulo que decorre do exemplo daqueles que vivem o que ensinam. 

A união dá-nos o sinal de Jesus, fortalecendo os nossos sentimentos e a unificação dos espíritas. 

Sejamos as forças morais e doutrinárias para expansão da mensagem libertadora. Certamente enfrentareis desafios. Tornai-vos pontes que facilitam o acesso de uma para outra margem, neste mundo no qual existem tantos indivíduos que optam pela postura de obstáculos que dificultam o acesso. 

Esquecei as vossas divergências e uni-vos nas concordâncias. Deixai à margem o ego perturbador e assumi a situação de filhos do calvário que contemplam a cruz pensando na ressurreição gloriosa. 

Espíritas, filhos da alma, aqui estão conosco dentre muitos, também confraternizando nesta noite que dá início à unificação decorrente da união de almas, os companheiros Carlos Jordão da Silva e Luiz Monteiro de Barros, que tanto lutaram pela edificação da identidade do Bem pelo serviço de amor. 

A união multiplica os valores, a separação desarma as defesas e naturalmente vem a desagregação. Não postergueis o Evangelho de Jesus, diz-nos o Apóstolo dos gentios. 

Avante, dai-vos as mãos, uni-vos no amor com Jesus e com Allan Kardec. 

Deixai de lado os melindres, para pensardes na felicidade indizível de glória da Doutrina Espírita e não na exaltação de quem quer que seja. 

Espíritas, o tempo urge. Amai. Se não puderdes amar, perdoai; se for difícil perdoar, desculpai; e se encontrardes obstáculos para desculpa, tende compaixão, como nosso Pai tem-na em relação a nós todos, ensejando-nos a bênção da reencarnação para reeducarmo-nos, para recuperarmo-nos, para realizarmos a tarefa que ficou interrompida. na retaguarda. 

Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, 

Bezerra

(Mensagem transmitida através de Divaldo Pereira Franco, no final da conferência realizada no Auditório Bezerra de Menezes, da Federação Espírita do Estado de São Paulo, na noite de 18 de abril de 2004, por ocasião da Comemoração dos 140 anos do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - 1864/2004)

Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco

Momento Espírita - Gratidão ao Senhor da Vida


Para Refletir:

Todos os momentos da existência são momentos de receber e dar e a razão educada nos indica que a gratidão é sinal de amor, na pureza da própria vida.

Bezerra de Menezes

Extraído de: https://espirito-de-cura.blogspot.com

quarta-feira, 1 de maio de 2019

*AMA*, SEM AGUARDAR RESPOSTA - JOANNA DE ÂNGELIS


Para Refletir:

A grande maravilha do amor é o seu profundo e divino contágio. Por esse motivo, o Espírito encarnado, para regenerar os seus irmãos da sombra, necessita iluminar-se primeiro.

Emmanuel

Extraído de: https://espirito-de-cura.blogspot.com
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