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domingo, 25 de setembro de 2022
sábado, 24 de setembro de 2022
A VERDADEIRA PROPRIEDADE
A verdadeira propriedade
O homem não possui como coisa sua senão aquilo que pode levar deste mundo. Do que encontra ao chegar e deixa ao partir só usufrui durante a sua estada, mas como é forçado a abandoná-lo, resta-lhe apenas o usufruto e não a posse real. Que possui ele então? Nada do que é para uso do corpo, tudo o que é para uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e o que leva, o que ninguém tem poder para lhe tirar, o que lhe servirá mais no outro mundo do que neste. Dele depende ser mais rico à partida do que à chegada, pois do que ele tiver adquirido de bom depende a sua posição futura. Quando um homem vai para um país longínquo, prepara a sua trouxa com objectos que são usados nesse país, mas não se preocupa com aqueles que lhe seriam inúteis. Fazei, portanto, o mesmo em relação à vida futura e fazei provisão de tudo quanto possa ser-vos útil nela.
Ao viajante que chega a uma estalagem dá-se um bom quarto se ele puder pagá-lo, àquele que tem menos dá-se um menos agradável; quanto ao que nada tem, dorme sobre a palha. O mesmo se passa com o homem quando chega ao mundo dos espíritos: o seu lugar está subordinado ao que ele tem, mas é com ouro que ele o paga. Não lhe perguntarão: «Quanto é que tinhas na Terra? Que posição ocupavas? Eras príncipe ou artesão?» Não lhe computarão os valores dos seus bens nem dos seus títulos, mas a soma das suas virtudes; ora, nesta conta, o artesão pode ser mais rico que o príncipe. Em vão alegará que antes de partir pagou a sua entrada em ouro, pois responder-lhe-ão: «Aqui os lugares não se compram, ganham-se com o bem que se fez. Com a moeda terrestre pudeste comprar campos, casas, palácios; aqui tudo se paga com as qualidades do coração. És rico nessas qualidades? Sê bem-vindo e vai para o primeiro lugar, onde todas as felicidades te esperam; és pobre nessas qualidades? Vai para o último, onde serás tratado conforme o que tens.» (Pascoal. Genebra, 1860.)
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec (Cap. XVI, item 9.)
Extraído de: http://temp3cmqnrffbbi3.blogspot.com
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
terça-feira, 13 de setembro de 2022
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
CRISTO
Cristo
Com estas palavras: o Céu e a Terra não passarão antes que tudo se cumpra até ao último jota, Jesus quis dizer que era preciso que a Lei de Deus fosse cumprida, ou seja, fosse praticada em toda a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. Pois para que serviria ter estabelecido esta lei, se esta devesse continuar privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Sendo todos os homens filhos de Deus, são, sem distinção, objecto da mesma solicitude.
Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem mais autoridade que a sua palavra. Veio cumprir as profecias que tinham anunciado a sua vinda. A sua autoridade resultava da natureza excepcional do seu espírito e da sua missão divina. Veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não é na Terra, mas no reino dos céus; ensinar-lhes o caminho que aí conduz, os meios de se reconciliarem com Deus e preveni-los sobre as coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos. No entanto, não disse tudo e sobre muitos pontos limitou-se a depositar o gérmen da verdade, que ele próprio declarou ainda não poderem ser compreendidos. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos explícitos, para se apanhar o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem fornecer a chave e essas ideias não podiam vir antes de o espírito humano atingir um certo grau de maturidade. A ciência devia contribuir poderosamente para o desabrochar e para o desenvolvimento dessas ideias; era preciso, portanto, dar à ciência tempo para progredir.
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec (Cap. I, itens 3 e 4.)
Extraído de: http://temp3cmqnrffbbi3.blogspot.com