A indulgência, em todas as filosofias espiritualistas, tornou-se norma altamente aceitável por todos aqueles que estudam a ciência da alma. O perdão é fato comum entre os seus membros que já entenderam o ambiente onde se encontra Nosso Senhor Jesus Cristo.
A humanidade esqueceu a inocência e o mundo foi invadido pelo ódio, gerando guerras em todas as frentes, onde o entendimento poderia florir dentro do clima de fraternidade. A religião não pode ser afastada da vivência de todos os homens, pois somente ela pesquisa, sente e vive o conforto e a paz que surgem do perdão. Mas é bom que compreendamos que esse perdão não deve ficar somente no lar, nas castas ou nas raças, porém, que se estenda em todos os rumos, transformando a humanidade em uma só família, onde Deus reine como um único Senhor e Jesus seja o alento de todos os dias.
Esquecer ofensas deve ser a preocupação de todo homem reto. Quando a misericórdia for o hábito comum de todas as criaturas, será chegado o dia que os homens trocarão o arsenal bélico de destruição, pela fraternidade pura, nascida do
amor. E esse dia está sempre mais próximo porque o progresso não depende dos que ignoram a lei do crescimento espiritual. Ele é também lei estabelecida pelo Criador, que garante a modificação das coisas, como é igualmente arte. É um pincel de luz, embelezando a vida.
Enquanto a ciência humana procura descobrir vida em outros mundos e estabelecer contato com seus possíveis e prováveis habitantes, a legião de cientistas angélicos, comandados por Jesus, trabalha com todo o empenho para que os homens descubram os seus próprios mundos internos, onde vivem valores imortais aguardando o seu despertar, para comunicação mais direta com aqueles que já partiram para outras esferas de vida.
A urgência que temos em nome do amor é a de conhecermos a nós mesmos e de engatilharmos as nossas armas em luta ingente contra a ignorância que nos faz sofrer toda ordem de infortúnios, todos os tipos de problemas.
Se quereis saúde, não vos esqueçais da harmonia mental que somente aparece quando a nossa vida está pautada na vida do Cristo. O Mestre é o nosso caminho, a nossa verdade e a nossa existência. Sem a melodia do perdão, não pode existir música nos sentimentos. Esquecei todas as qualidades de ofensas e não deixeis que quem vos fira vos irrite. Se abrirdes as portas da revolta, por elas adentrará o magnetismo do ódio, o qual desagrega as energias benfeitoras que o amor fez reunir em vosso coração. A desculpa nessa hora é o amparo
contra as investidas das sombras, desde que a humildade seja sincera e revestida do bom senso. Quem esquece ofensas, com o tempo transforma os inimigos em companheiros de trabalho no bem comum, porque muitas vezes quem fere ignora os meios de ajudar e quem critica não sabe o valor da cooperação.
O perdão ganhou a mais alta iluminação com a presença do Cristo na esfera do seu comportamento, Jesus, no seu evangelho, prepara o espírito para o verdadeiro esquecimento das ofensas, sem revolta, sem interesse, sem mágoa e sem tristeza. E ele ainda pede ao ofendido para orar pelo ofensor.
Nós pedimos licença para falar aos companheiros, não no sentido de ensinar, pois ainda somos carentes de muitos valores espirituais, mas querendo trocar experiências no silêncio do trabalho e na força da prece. Nós aprendemos muito com os homens que se movimentam em esfera diferente da nossa e pedimos sempre a Jesus por eles, porque revestir-se de carne é empanar todos os dons de ouro da alma, que por vezes já florescem no coração. Se nós estamos falando muito sobre a saúde e se desejamos saúde para todas as criaturas da Terra e do espaço que carecem dela, é bom que não esqueçamos nunca do perdão às ofensas, mantendo assim a alegria permanente no coração.
Ditado pelo Espírito Miramez. Do livro 'Saúde'. Psicografia de João Nunes Maia.
Extraído de: http://espirito-de-cura.blogspot.com
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